DESCENDO PELA TOCA DO COELHO: UNIVERSO DA ARTE SEQUENCIAL

Seja bem vindo em meu Blog, aqui você vai encontrar principalmente informações sobre a Arte Sequencial, em seu caráter artístico-semiótico-semiológico. Encontrará também fotos de atividades que realizei em Universidades e Faculdades do Pará em Turmas de Letras-Licenciatura. Estamos abertos para sugestões ou pedidos de matérias, ou mesmo dúvidas sobre a teoria dos quadrinhos. Pode entrar!

CORTES EM SEQUÊNCIA

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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

II EXPOSIÇÃO DE QUADRINHOS EM BREVES (TURMA DE LETRAS 2008)


A presente exposição é a culminância da disciplina "Oficina de ensino de Literatura" que ministrei no campus de Breves-Marajó em agosto de 2011. Os alunos da turma de Letras 2008 demonstraram grande criatividade ao produzir os cartazes que foram expostos nos corredores do campus. Vários temas passaram na exposição como: O vampiro nos quadrinhos; Persépolis; Sandman; Watcheman; 300 de Esparta; Constantine e Quadrinhos infantis. Deixo o registro de algumas fotos do evento.


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

QUADRINHOS NA EDUCAÇÃO: LIVRO DO MÊS



APRESENTAÇÃO

Os últimos anos têm pautado a presença das histórias em quadrinhos na escola, tanto como atividade de leitura quanto em práticas usadas em sala de aula. Dos Parâmetros Curriculares Nacionais (pcn) ao Programa Nacional Biblioteca na Escola (pnbe), houve uma gradativa inserção do tema na área educacional brasileira. Mais do que isso: quadrinhos se tornaram política educacional do país. A presença dos quadrinhos no ambiente escolar – incentivada pelo governo federal – tem gerado novos desafios aos professores e trazido à tona uma adiada necessidade de se compreender melhor a linguagem, seus recursos e obras. Considerando essa realidade, os últimos anos também presenciaram o lançamento de livros que buscaram enfocar a utilização das histórias em quadrinhos em sala de aula. Especialmente dedicada à prática docente, a coleção Como usar em sala de aula, também da Editora Contexto, já em 2004 incluiu um título direcionado às histórias em quadrinhos, com reflexos bastante positivos no ambiente escolar brasileiro. O livro Quadrinhos na educação: da rejeição à prática, que agora é disponibilizado, pretende apresentar mais reflexões sobre o tema e mostrar possíveis caminhos e práticas a serem trabalhados no dia a dia escolar, em diferentes áreas e com olhar interdisciplinar. 8 Quadrinhos na educação Não se trata de um manual prescritivo que o docente transforma em livro didático. A proposta é outra. O objetivo é ajudar o professor, o pesquisador, o estudante universitário, o interessado na área a entender melhor a ligação que existe entre educação e quadrinhos, de que forma estes podem ser trabalhados em sala de aula e, principalmente, ajudar o leitor a refletir sobre o assunto e a encontrar seus próprios caminhos. O livro toma como base as obras em quadrinhos incluídas pelo governo na lista do pnbe. Elas são agrupadas em áreas e/ou gêneros afins – biografias, literatura em quadrinhos, mangás, quadrinhos infantis, quadrinhos de aventura, humor – e trabalhadas em suas peculiaridades temáticas e históricas, bem como, de forma prática, aproximando as publicações da realidade de sala de aula. As histórias em quadrinhos, em seus diferentes gêneros, oferecem possibilidades diversas de aplicações no universo escolar, em todos os seus níveis. Também configuram prática de leitura desejável para todas as idades. O desafio é saber olhar os quadrinhos como um recurso pedagógico. Se isso for feito, o profissional da área vai se surpreender com a enorme gama de recursos e contribuições que a linguagem e suas obras podem trazer à realidade escolar. E a educação brasileira, com certeza, só tem a agradecer por isso.

Os organizadores DISPONÍVEL EM: http://www.editoracontexto.com.br/produtos.asp?cod=449

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Watchmen: A Revolução dos Quadrinhos Modernos



Watchmen é uma série de história em quadrinhos escrita por Alan Moore e ilustrada por Dave Gibbons, publicada originalmente em doze edições mensais pela editora estadunidense DC Comics entre 1986 e 1987. A série foi reimpressa mais tarde em brochura (ou trade paperback). Watchmen é considerada um marco importante na evolução dos quadrinhos nos EUA: introduziu abordagens e linguagens antes ligadas apenas aos quadrinhos ditos alternativos, além de lidar com temática de orientação mais madura e menos superficial, quando comparada às histórias em quadrinhos comerciais publicadas naquele país. O sucesso crítico e de público que a série teve ajudou a popularizar o formato conhecido como graphic novel (ou "romance visual"), até então pouco explorado pelo mesmo mercado. Diz-se que Watchmen foi, no contexto dos quadrinhos da década de 1980 — juntamente com A Queda de Murdock e The Dark Knight Returns, de Frank Miller e Maus, de Art Spiegelman) — um dos responsáveis por despertar o interesse do público adulto para um formato até então considerado infanto-juvenil. A série foi galardeada com vários Prêmios Kirby e Eisner, além de uma honraria especial no tradicional Prémio Hugo, voltado à literatura: é até o momento a única graphic novel a conseguir tal feito.Watchmen também é a única história em quadrinhos presente na lista dos 100 melhores romances eleitos pela revista Time desde 1923. A trama de Watchmen é situada nos EUA de 1985, um país no qual aventureiros fantasiados seriam realidade. O país estaria vivendo um momento delicado no contexto da Guerra Fria e em vias de declarar uma guerra nuclear contra a União Soviética. A mesma trama envolve os episódios vividos por um grupo de super-heróis do passado e do presente e os eventos que circundam o misterioso assassinato de um deles. Watchmen retrata os super-heróis como indivíduos verossímeis, que enfrentam problemas éticos e psicológicos, lutando contra neuroses e defeitos, e procurando evitar os arquétipos e super-poderes tipicamente encontrados nas figuras tradicionais do gênero. Isto, combinado com sua adaptação inovadora de técnicas cinematográficas, o uso frequente de simbolismo, diálogos em camadas e metaficção, influenciaram tanto o mundo do cinema quanto dos quadrinhos. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Watchmen

sexta-feira, 4 de junho de 2010

QUADRINHOS E SEMIÓTICA - A IMPORTÂNCIA DE "APOCALÍPTICOS E INTEGRADOS" DE UMBERTO ECO



"Com Apocalípticos e integrados, Umberto Eco lança as bases de uma crítica estético-semiótica das histórias-em-quadrinhos ao fazer detalhada análise da página inicial de Steve Canyon, conhecida série quadrinhística americana de 1947 (criada por Milton Caniff)6. Sua análise abrange enquadramento por enquadramento; imagem por imagem,portanto. Mais rigorosa do que qualquer outra crítica feita até então, em se tratando da linguagem e semioticidade dos quadrinhos, a leitura do teórico italiano tem o fulgor das grandes idéias. E surge num momento de fascinantes debates políticos e os mais diversos questionamentos artísticos, literários e culturais: a própria contracultura ensaiava seus primeiros passos. E o cinema vivia seu melhor momento criador: na Europa, nos Estados Unidos, na Ásia, na América Latina". Moacy Cirne

quinta-feira, 20 de maio de 2010

FRANK MILLER: UM QUADRINHO NOIR MODERNO


"Frank Miller nasceu em Olmie, Maryland (EUA), em 27 de janeiro de 1957, e começou a desenhar ainda muito jovem, colaborando para vários fanzines. Seus primeiros trabalhos foram publicados (mas não creditados) na revista Twilight Zone, da extinta editora Gold Key.
Depois, começou a trabalhar como colaborador para várias editoras, como a DC e a Marvel. Nesta última, ele desenhou os números 27 e 28 da revista Peter Parker, o que chamou a atenção dos editores e fez com que fosse contratado como desenhista da revista Daredevil (Demolidor) a partir do número 158, em 1979. Dez edições depois, Miller começou também a escrever o título, criando personagens inesquecíveis como a ninja Elektra. Em 1982, desenhou a mini-série Wolverine, escrita por Chris Claremont.
Em 1983 ele passou a trabalhar com a DC, onde escreveu e desenhou a mini-série Ronin. Ele voltou para a Marvel em 1986, quando escreveu a graphic novel Demolidor: Amor e Guerra e a mini-série Elektra Assassina (belamente pintadas por Bill Sienkiewicz), e aquela que é considerada a melhor história do Demolidor, "A Queda de Murdock", desenhada pelo talentoso David Mazzucchelli. Ainda neste mesmo ano, a DC lançou Batman - O Cavaleiro das Trevas, escrita e desenhada por ele, uma das séries mais premiadas e cultuadas de todos os tempos. Em 1987, ele escreveu outro marco na carreira do Homem-Morcego na história Batman: Ano Um (desenhada por Mazzucchelli), que reconta de maneira espetacular a origem do personagem de acordo com o que havia sido mostrado em O Cavaleiro das Trevas.
Em 1990 ele escreveu para a Dark Horse Comics as séries Hard Boiled, ilustrada por Geoff Darrow, e Liberdade, com arte de Dave Gibbons. No ano seguinte, Miller escreveu e desenhou aquela que é considerada sua obra-prima: Sin City – A Cidade do Pecado (inicialmente em capítulos na revista Dark Horse Presents), que daria origem à toda uma série de histórias espetaculares. Em 1993, ele escreveu a mini-série Demolidor: O Homem Sem Medo, desenhada por John Romita Jr. Em 1995, ele escreveu o divertido Big Guy and Rusty the Boy Robot (numa nova parceria com Darrow). Três anos depois, Miller nos presenteou com a espetacular mini-série 300 de Esparta, escrita e desenhada por ele. Em 2001, ele escreveu e desenhou para a DC a tão aguardada mini-série Batman: O Cavaleiro das Trevas 2. Em 2005 ele dirigiu ao lado de Robert Rodriguez o filme Sin City: A Cidade do Pecado, considerado uma das melhores e mais fiéis adaptações de uma história em quadrinhos para o cinema."
Um verdadeiro mestre na arte de luz e sombra, Miller narra a vida na suja e apaixonante Basin City, ou Sin City (como as pessoas preferem dizer!), uma cidade cujas ruas são pavimentadas com corrupção e ódio, onde os becos acobertam crimes que ninguém quer tomar conhecimento e os olhares de cada pessoa bastam para revelar pecados secretos.
Sin City conta com vários livros, sempre seguindo a temática dos policiais noir, cada um deles trazendo novos personagens além de se aprofundar mais ainda nos que já existem.
Miller já recebeu vários prêmios dos quadrinhos e segue hoje como uma referência para desenhistas e roteiristas.

Disponível em: http://www.devir.com.br/hqs/frank_miller.php

terça-feira, 18 de maio de 2010

DOS QUADRINHOS DE FRANK MILLER PARA O CINEMA: MAGISTRAL

Sin City é uma cidade que seduz as pessoas. Nela vivem policiais trapaceiros, mulheres sedutoras e vigilantes desesperados, com alguns estando em busca de vingança e outros em busca de redenção. Um deles é Marv (Mickey Rourke), um lutador de rua durão que sempre levou sua vida a seu modo. Após levar para casa a bela Goldie (Jaime King), ela aparece morta em sua cama. Isto faz com que Marv decida percorrer a cidade em uma jornada pessoal, em busca de vingança. Além dele há Dwight (Clive Owen), um detetive particular que tenta a todo custo deixar seus problemas para trás. Após o assassinato de um policial, Dwight se apresenta para proteger suas amigas, as damas da noite. Há também John Hartigan (Bruce Willis), o último policial honesto da cidade, que restando apenas uma hora para se aposentar se envolve na tentativa de salvar uma jovem de 11 anos das mãos do filho de um senador.
DISPONÍVEL EM: http://www.adorocinema.com/filmes/sin-city/

LOVECRAFT EM QUADRINHOS: VISCERALMENTE PERFEITO - PURO EXPRESSIONISMO

Howard Phillips Lovecraft foi um menino estranho, propenso a desvairados vôos de fantasia e uma predileção pelas trevas e o inexplicável.
Oprimido por uma herança profana - um dom de percepção que levou seu pai à loucura - o jovem Howard descobre ser o relutante guardião do Necronomicon, um livro amaldiçoado que é uma entrada para o Além.
Da sua infância excêntrica até seu sucesso literário como o mestre escriba de contos "bizarros", H.P. Lovecraft perambula pela tênue linha entre a realidade e o horror angustiante "fictício", na esperança de manter afastados deuses antigos e pesadelos vivos disformes. Uma esperança que está rapidamente definhando.
O Necronomicon... Cthulhu... Uma cidade chamada Arkham povoada por monstruosidades bizarras e insanas. Esses ícones do terror foram fantasiados por Howard Phillips Lovecraft. Mas essas fantasias horrorosas existiam apenas na sua mente ou ele era capaz de enxergar um mundo que não podia ser visto?
Da sua infância bizarra, na qual sua mãe o vestia como uma menina, até sua vida adulta, quando conheceu Harry Houdini, Lovecraft foi assombrado por visões grotescas. Ele dedicou sua vida a escrever contos "fictícios" arrepiantes para tentar aplacar seus intensos pesadelos.
Mas essa obsessão cobraria um preço. Seus pais foram internados em um manicômio, sua dedicada esposa se afastou e Lovecraft passaria boa parte da sua vida como um recluso, acompanhado apenas pelos seus demônios e fazendo uma ou outra visita ao seu editor. Algumas pessoas o chamavam de louco. Outras, de gênio.
De qualquer forma, a história do maior escritor norte-americano de horror é um conto tão obsessivo quanto os demônios que o atormentavam.
O roteirista Hans Rodionoff (O Homem-Coisa, Halloween Macabro) e o veterano dos quadrinhos Keith Giffen (Lobo, Marte Ataca!, Battle Royale) escrevem este conto de horror biográfico, com a requintada arte do aclamado artista argentino Enrique Breccia (Batman Preto e Branco).